Bié, 22 de junho de 2025
O reinício das obras de reconstrução do Hospital Geral da Província do Bié representa uma mais-valia para a população, pois permitirá aumentar a capacidade de acomodação dos pacientes, afirmou no sábado, no Cuíto, o Secretário-Geral do MPLA.
Melhoria na Oferta de Serviços de Saúde
Paulo Pombolo, que visitou as obras, disse aos jornalistas que, com a conclusão desta empreitada, haverá maior oferta de serviços, tanto para crianças quanto para adultos.
“Consideramos que foi uma boa decisão do Governo Provincial e do Ministério da Saúde reiniciar estas obras”, acrescentou.
Compromisso com a Conclusão da Obra
Segundo Paulo Pombolo, a empresa responsável garantiu que, desta vez, a obra será concluída e colocada à disposição da população da província do Bié.
“Saímos daqui, em princípio, satisfeitos, tendo em conta o compromisso da empresa. Agora, é necessário que o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças criem as condições para que as obras sejam pagas e avancem conforme o cronograma estabelecido”, frisou.
Comitiva de Alto Nível
O dirigente esteve acompanhado, nesta visita de constatação, pela Primeira-Secretária do Comité Provincial do MPLA, Celeste Elavoco Adolfo, por membros do Secretariado do Bureau Político, entre os quais Gonçalves Muandumba, Nádia Monteiro, Joana Tomás e Justino Capapinha, bem como por distintos diretores dos Departamentos do Comité Central, dirigentes e quadros do Partido.
Histórico e Detalhes do Projeto
As obras de requalificação do Hospital Provincial do Bié, iniciadas em abril de 2020 e com um grau de execução física de 52 por cento, estão paralisadas há um ano, alegadamente por falta de verbas.
A intervenção compreende a requalificação e ampliação da unidade hospitalar, que, após concluída, passará a contar com 300 camas, contra as atuais 230.
Serão ainda incluídos dois blocos operatórios, banco de urgência, salas de observação, cuidados intensivos, radiologia, estomatologia, lavandaria e outros serviços.
Orçamento e Prazo de Execução
As obras recentemente retomadas estão orçadas em mais de quatro mil milhões de Kwanzas e têm um prazo de execução estimado em 18 meses.