Numa altura em que o País abre portas para debater sobre o Hidrogénio Verde, as suas implicações no comércio global de energia, a transição energética, a dependência do petróleo e a diversificação económica, é oportuno dar um ponto sobre a economia Verde.
O MPLA, no âmbito dos projectos de protecção do meio ambiente, reforça iniciativas de promoção de negócios na área da economia verde e energias renováveis que consagra uma visão geral das perspectivas sobre o hidrogénio verde, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnio a matriz energética angolana incorpora 62% de fontes limpas, mas a ambição é chegar a 70% até 2025.
Nunes Júnior considerou que o hidrogénio verde, enquanto fonte de energia renovável e mais sustentável, está alinhado aos objectivos da estratégia da transição energética em execução pelo Estado angolano, sob coordenação do Ministério da Energia e Águas.
A Economia Verde é um conceito adoptado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), em 2008.
Segundo o órgão da ONU, Economia Verde significa é aquela que busca garantir a igualdade social e o bem-estar da humanidade aliada à diminuição dos problemas ecológicos e ambientais, ou seja, a Economia verde é um conjunto de processos produtivos (comerciais, industrias, agrícolas e de serviços ) que ao ser aplicado em determinado local pode gerar um desenvolvimento para a sociedade e ao meio ambiente.
Actualmente, vários países do mundo já colocaram no seu orçamento o investimento em sectores que desenvolvem projectos sócio e ambientalmente responsáveis, como a energia renovável; Tecnologia limpa; Eficiência energética (Coréia do Sul); Melhorias no sistema de transporte para grandes metrópoles (México); Energia eólica (China). Mas, no caso de Angola, o OGE ainda precisa atender as necessidades económicas e sociais, sobretudo, a educação e saúde.
O País, além de rico em hidrocarbonetos, possui um grande potencial em fontes de energias renováveis devido a sua posição geográfica e condições climáticas privilegiadas, para a geração de energia solar, hídrica, eólica e outras que devem ser investidas porque são o futuro.
De certeza, que o mais importante por agora não é de imediato alocar grandes fundos para alcançar das “metas verdes” até 2025, embora seja necessário, o foco da economia verde deve ser o desenvolvimento rural, que nos pode proporcionar segurança alimentar e a emergência de uma indústria transformadora que seja sustentada por produtos do campo.
O País tem condições naturais para tornar o sector agrícola mais próspero. Há uma necessidade de apostar nos nossos recursos naturais e humanos, a fim de superarmos problemas como inflação e desemprego.
A economia verde começa com a agricultura!