Luanda, 28 de junho de 2025 – A Vice-Presidente do MPLA, Mara Quiosa, representou o partido na noite desta sexta-feira nas celebrações do 50º aniversário da independência da República de Moçambique, numa cerimónia que reforçou os laços de amizade e cooperação entre Angola e o país irmão da África Austral.
Cerimónia Organizada pela Embaixada de Moçambique
A celebração foi organizada pela Embaixada de Moçambique em Angola, reunindo diversas figuras de relevo, entre os quais o Secretário do Bureau Político do MPLA para a Reforma do Estado e Autarquias, Mário Pinto de Andrade, e a Secretária-Geral da OMA, Joana Tomás.
Outras entidades diplomáticas acreditadas em Angola, bem como figuras nacionais e estrangeiras, prestigiaram o magno evento.
Fraternidade Histórica entre MPLA e FRELIMO
Durante a cerimónia, a embaixadora moçambicana acreditada em Angola, Osvalda Joana, destacou a duradoura fraternidade entre o MPLA e a FRELIMO, partidos com uma história partilhada de luta anticolonial.
\”O MPLA e a Frelimo têm uma história em comum de luta pela independência. Os nossos líderes fundadores deixaram-nos um legado de parceria e amizade muito forte, facto que nos torna cada vez mais unidos,\” afirmou, ressaltando que os dois países continuam unidos pela solidariedade e afinidades ideológicas.
Reafirmação do Compromisso Político-Partidário
Segundo a embaixadora, a presença do MPLA representado ao mais alto nível no jantar de confraternização, realizado em Luanda, assinalou o jubileu de ouro da nação moçambicana, conhecida como a \”Pérola do Índico\”, e serviu como espaço de reafirmação do compromisso político-partidário e institucional entre os dois Estados.
Comemorações do Jubileu de Ouro
As comemorações da efeméride decorrem sob o lema \”Consolidando a Unidade Nacional, a Paz e o Desenvolvimento Sustentável\”, e envolveram toda a sociedade moçambicana na promoção de valores como paz, reconciliação, identidade nacional e coesão.
A independência de Moçambique foi proclamada a 25 de junho de 1975, no histórico Estádio da Machava, em Maputo, por Samora Machel, após onze anos de resistência contra o regime colonial português.